Uma historia de amor, porque nestes ultimos tempos é amor que eu quero dar. É amor que eu quero sentir, amar nunca foi algo que eu entendi, na verdade pouco sei sobre este “sentimento”, hum pergunta se se é mesmo um sentimento enquanto se escreve. O som de uma musica mais ou menos lenta envolta de suaves movimentos e batidas descontroladas de um modo controlado. Com este conjunto de ritmo fecho os olhos e sinto um bater de coração no peito de um abraço que me conforta. Segurança eu procuro num olhar confiante e um sorriso maroto. Releio o que se encontra a minha frente, não faz sentido, tal como aquele sentimento de que vagamento me lembro de ter sentido. Há uma semana atrás foi me dito que amor é um truque, um truque da natureza, algo irracional e ilogico que simplesmente dura um tempo para iludir, fazer as pessoas vulneraveis. Um truque da natureza para juntar duas pessoas num espaço onde acham que só elas existem. Uma ilusão de tempo limitado com o proposito de ajudar este mundo a continuar a espandir, para o proposito de mais vidas surgir, mas numa pura ilusão de sagrado e magico quando não passa de meras leis de evolução. Amor, não sei se sou fria se quero ser para me proteger ou se a minha falta de confiança tem razão de ser. Quero rir me das palhaçadas, quero chorar com os contratempos, preciso de saber se aquilo que fui com ele é o que serei com outro amor. Ter muito que dar, ou achar que se tem muito que dar e sentir que não há lugar, espaço ou tempo onde alguém existe “perfeito” para receber, é um pouco triste. Sentimentos fisicos que perpetuam dentro de mim, calor e mais do que outra coisa força no meu interior, a espera de se libertar. Quando me deixo, fecho os olhos e sinto um aperto, partilhamos muito, partilhamos a nossa vida procuramos objectivos e lutamos juntos para sorrir todos os dias. Quando me deixo, fecho os olhos e imagino que é possivel alguém querer me, querer me durante muito tempo para o bem e para o mal. Quando me deixo, fecho os olhos e acredito que amor existe para mim, um amor daqueles como na televisão nos primeiros tempos, cheio de paixão e depois um amor como aquele que me assusta.
2 Comments:
posso dizer que me fizeste tremer dos pés à cabeça? "um amor como aquele que me assusta", ainda agora me lembro da frase, ainda agora a digo. um amor como aquele. que me assusta. brilhante. as you are, honeycomb.
tens imenso amor para dar, isso nunca esteve em questão. mas nem sempre conseguimos direccionar todo o nosso amor no caminho certo. se é que há coisa como certo e errado. enfim, há adequado, acertado, pelo menos.
talvez amor seja apenas um truque. mas existem tantas ilusões, porque não cair nessa? o que a torna menos plausível? nada. é tão digna como outras. é assim tão boa. e seja o que for, é muito, ataca todo o nosso ser. ficamos à mercê de algo que não de nós. e isso é maravilhoso, fazer parte de todo um universo que não segue as nossas regras.
(that vision of a wave crashing which you depicted so well, i also feel it like that. :))
you have Love. you ARE love.
kisses, honey *
I bow to you...dance godess! Simply fff *** ECardoso
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